O Brasil está se preparando para suas próximas eleições presidenciais, que estão marcadas para outubro de 2022. E, como sempre, a corrida eleitoral promete ser acirrada e repleta de surpresas.

Nos últimos meses, Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato presidencial em 2018, vem surgindo como um favorito entre os possíveis concorrentes. Há muitas razões por trás deste progresso inesperado, mas aqui destacamos as mais importantes.

Uma das primeiras razões para o reconhecimento de Haddad é sua visibilidade nacional e internacional. Desde que se candidatou em 2018, ele tem sido uma das vozes mais respeitadas da oposição ao governo Jair Bolsonaro.

Haddad se tornou uma referência contra o autoritarismo e a luta pelos direitos das minorias e tem mostrado ser muito habilidoso ao lidar com os desafios da pandemia de Covid-19. Seus esforços pela coordenação nacional de medidas de saúde e segurança foram amplamente reconhecidos, tornando-se uma figura importante na luta contra a pandemia.

Além disso, Haddad conta com o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), uma das maiores forças políticas do Brasil e que já governou o país por 13 anos. O PT tem uma base sólida de militantes, que apoiam Haddad incondicionalmente em sua busca pela presidência. Esta base é importante para enfrentar um cenário político fragmentado, como é o caso no Brasil atualmente.

Mas, além da base sólida do PT, Haddad também tem a capacidade de expandir seus apoios para outros setores sociais. Ele tem uma grande presença nas redes sociais e tem trabalhado incansavelmente para ampliar sua rede de relacionamentos políticos.

Haddad é uma figura conhecida por sua capacidade de construir pontes entre grupos políticos diferentes, o que pode ser um aspecto crucial em uma eleição tão disputada como a de 2022.

Por fim, outro importante motivo para o favoritismo de Haddad é a alta rejeição do atual presidente, Jair Bolsonaro, que tem levado muitos eleitores a buscar novas opções de candidatos.

Com uma gestão marcada pela polêmica e críticas relacionadas a sua postura autoritária, além de seu desempenho indiferente no combate à pandemia, Bolsonaro tem perdido uma significativa parcela de apoio público. Nesse cenário, o nome de Haddad começa a ganhar força.

Com todas essas vantagens, seria fácil concluir que Haddad é um nome garantido nas eleições presidenciais. Mas, assim como em todas as corridas eleitorais, nada é certo até o último voto.

Ainda há incertezas sobre candidatos que podem entrar na corrida à presidência, como Ciro Gomes e João Doria, bem como sobre as alianças que poderão ser formadas até o momento das eleições.

Por fim, o favoritismo de Haddad certamente é uma conquista significativa, mas nada está garantido. Há muitos caminhos a serem percorridos antes do resultado final. Mas, se ele vencer, poderá significar um novo começo para o Brasil, ainda mais em tempos difíceis como os de hoje.